Em administração, o planejamento estratégico é uma das fases iniciais de desenvolvimento de ciclos de trabalho. Para realizar as atividades que cabem a esta etapa, como as avaliações de mercado, metodologias como a análise SWOT se fazem necessárias.
Essa matriz trata-se de uma tabela no formato de plano cartesiano, com quatro quadrantes e filas na horizontal e vertical que indicam aspectos internos e externos. Seu objetivo é detectar a posição real de uma empresa diante de seu mercado.
Acrônimo para uma série de palavras em inglês, o termo SWOT indica “forças (strengths)”, “fraquezas (weaknesses)”, “oportunidades (opportunities)” e “ameaças (threats)”. Trata-se de uma das ferramentas mais aplicadas de benchmarking.
Nesse artigo, conheça os detalhes sobre cada um dos critérios envolvidos em uma análise SWOT para a instalação de um totem luminoso ou qualquer outra estratégia, quais os benefícios dessa estratégia e como ela pode ser aplicada.
Diagnóstico interno e externo
Quando se pensa em plano cartesiano, a primeira imagem são duas linhas que se cruzam perpendicularmente a outra. Usado em gráficos de todos os tipos e com quadrantes aplicados a diversas categorias, são ideais para detectar nuances.
O valor de uma loja de persiana romana quarto está sempre relativo ao mercado em que ela está inserida. Isso significa que determinado empreendimento pode diminuir ou aumentar sua posição com mudanças de alguns detalhes em seu cenário interno e externo.
É fato que a eficiência e eficácia são elementos essenciais para o sucesso de qualquer negócio, sem os quais nenhum objetivo pode ser plenamente alcançado. Muitos desses fatores dependem da própria gerência, mas nenhuma empresa é 100% autônoma.
Qualquer empreendimento encontra sua existência justificada na habilidade de resolver problemas para certos grupos da sociedade, solucionar necessidades e, com isso, gerar valor monetário que possa sustentar seus stakeholders.
Outro termo em inglês, os stakeholders são considerados grupos de interesse de uma assistência técnica de celular, onde a palavra é extraída de uma justaposição que faz referência aos pilares de sustentação de um edifício.
Essas estruturas básicas são aquelas que permitem o desenvolvimento de todos os detalhes da construção, sem a qual todo o prédio desaba. De igual modo, os stakeholders são a amostra populacional que sustenta as atividades da empresa. São eles:
- Consumidores;
- Profissionais contratados;
- Investidores e sócios;
- Parceiros;
- Concorrentes.
Os concorrentes são incluídos no grupo de stakeholders por seu profundo impacto sobre a relevância da empresa para as demais categorias listadas. A matriz SWOT, assim como outras metodologias para análise de mercado, giram em torno desses grupos.
O relacionamento de cada categoria com uma empresa de limpeza de terreno com roçadeira, por exemplo, afeta a experiência das demais, e o planejamento estratégico atua para mapear essas influências, mitigar efeitos negativos e acentuar os que são positivos.
Na matriz SWOT, os eixos horizontais representam os aspectos internos ou externos mencionados na análise, enquanto os eixos verticais indicam fatores positivos e negativos da empresa. Desta forma, os dois primeiros quadrantes são de ordem interna:
Forças (Strenghts)
As forças são os fatores de peso em seu negócio, as melhores qualidades, os aspectos que conferem qualidade e efetividade ao produto que está oferecendo ao público. Por ser um fator interno, pontos da gestão são avaliados, como:
- Investimentos em marketing e pesquisa;
- Produtividade por hora trabalhada;
- Índice de satisfação do cliente;
- Eficácia logística da empresa;
- Margem de lucro e capital de giro;
- Nível de qualificação de colaboradores.
Uma empresa de consultoria contábil, por exemplo, pode visualizar seus investimentos massivos em pesquisa estatística como uma força, algo que aumenta a sofisticação e eficácia dos resultados que entrega ao seu cliente.
Apesar de se tratar de fatores internos, uma vantagem só pode receber essa definição quando comparada ao que os outros fazem. Se uma ação positiva é realizada a níveis similares por todos os concorrentes de um negócio, não há vantagem significativa.
Por isso, as forças representam uma qualidade não vista ou visualizada em menor escala nos concorrentes de uma gráfica de adesivo vinil personalizado.
Assim, o trabalho de criação de uma matriz SWOT está indissociavelmente vinculada a técnicas como o benchmarking, que pode ser resumida como análise da concorrência.
Trata-se de recolher informações valiosas sobre o desempenho de uma empresa que concorre em seu mercado, pelo mesmo perfil de consumidor e investidores.
Um exemplo de benchmarking é a análise de capital de investimento aplicado nas empresas que fazem parte do seu setor. Um modo mais fácil de examinar o comportamento do mercado é avaliar demonstrativos contábeis de sociedades abertas.
Nesses casos, documentos como o balanço patrimonial e a demonstração de resultados do exercício (DRE) são disponibilizados publicamente no site oficial da empresa. Tamanha transparência é fundamental diante do alto volume de investidores.
Fraquezas (weaknesses)
As fraquezas são os problemas internos que ameaçam as perspectivas de crescimento da empresa. Usualmente relacionados a questões de produtividade e baixo capital de giro para investimento em infraestrutura, as fraquezas colocam a empresa um passo atrás.
Como acontece com as forças, as fraquezas são analisadas sob o frame do que outras empresas estão fazendo. Se os valores de um adesivo para vidro personalizado são mais baratos e melhores, isso é uma fraqueza para um concorrente menos qualificado.
Uma das fraquezas mais encontradas nas empresas está na falta de investimento em tecnologia de ponta, razão para baixas taxas de produtividade. Isso acontece pela ausência de profissionais qualificados e conhecimento sobre o tema.
Por isso o benchmarking é importante, inclusive para grandes empresas, detentoras de uma imensa parcela do mercado. Um gestor de pequeno ou médio porte pode identificar problemas ocultos pela análise do que os negócios bem-sucedidos estão fazendo.
Esses são aspectos de ordem interna, dizem respeito às questões que são intrínsecas ao ambiente organizacional da instituição analisada.
A matriz SWOT também prevê análises de mercado ao nível macro, com dois quadrantes para os fatores externos:
Oportunidades (opportunities)
Ao retornar para o conceito de valor da empresa como algo relativo ao mercado em que faz parte, mudanças no cenário externo podem abrir oportunidades de posicionamento de uma empresa, de forma que ela ganhe maior autoridade diante de seu cliente. São exemplos:
- Programas de investimento tecnológico para pequenas e médias empresas;
- Aumento na demanda por determinado produto;
- Sazonalidade;
- Multiplicação de serviços de logística barateados.
Modificações externas podem sinalizar oportunidades para uns e ameaças para outros. Uma marca que apresenta uma forte presença na internet por cartão de visita eletricista pode ter aproveitado o desenvolvimento das redes sociais para se consolidar.
Para outras empresas, em contrapartida, o mesmo processo significou uma ameaça de destruição de suas operações e redução na demanda por seus produtos.
Ameaças (threats)
As ameaças são tudo aquilo que podem transformar seu produto ou serviço em obsoleto ou insuficiente para suprir as demandas, ou então impossibilitar a atuação da companhia, analisada pelo aumento de custos de produção. São ameaças:
- Crises econômicas que afetam sua matéria-prima;
- Inserção de grandes companhias no mercado;
- Surgimento de uma tecnologia que substitui seu produto;
- Embargos econômicos e jurídicos.
Portanto, as ameaças são situações críticas para a sobrevivência do negócio, que deve ser posta na matriz SWOT em ordem de urgência. Determinadas ameaças podem ser grandes o bastante para redefinir todo o plano de operações do empreendimento.
A análise SWOT aplicada ao marketing
Como uma técnica usada no planejamento estratégico, a matriz SWOT pode ser adaptada a qualquer departamento e abordagem. No contexto do marketing, é uma ferramenta de ajuda ao brainstorming de ideias, calibrando soluções e estimulando o raciocínio.
Uma das áreas essenciais para uma empresa, o marketing é um segmento da administração que abrange a comunicação interna e externa, a gestão de pessoas, a assessoria de imprensa e a relevância do produto para o cliente.
1 – Menos desperdício
Para o marketing, suas ações giram em torno de otimizar a ponte entre empresa e seus grupos de interesse, especialmente os consumidores. Otimização é um termo que implica na entrega de mais resultados com menos custos.
Sejam esses custos de produção ou de atendimento ao cliente, a análise SWOT oferece uma visão mais ampla sobre o que deve ser feito e as razões para um resultado aquém do esperado. Por isso, sua realização pode reduzir o desperdício.
2 – Identificação de necessidades ocultas
Os profissionais de marketing definem que as necessidades são o motor por trás da motivação individual que impulsiona a ação. Cada um dos entes com que uma empresa interage é regido por um ou mais indivíduos com necessidades que podem estar ocultas.
Muitas vezes, a dificuldade em calibrar os interesses da empresa com os interesses do usuário é um resultado da insuficiência de informação. A análise SWOT demonstra essas necessidades ao comparar desempenho.
Conclusão
A análise SWOT é um importante recurso para o planejamento estratégico, um modo de melhorar a atuação de empresas diversas e preveni-las contra crises, gerando estabilidade que se reflete no cenário econômico.
O sucesso de uma empresa depende de sua capacidade inovadora e sua disposição em observar o que acontece ao seu redor, tomando decisões que aumentem sua adaptabilidade e mantenha a organização sempre competitiva.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.