Assistencia tecnica de celular

Assistencia tecnica de celular

Saber assistencia tecnica de celular pode ser um grande diferencial para você da área técnica, mas a maioria não acredita nisso.

É confortável apenas levar o aparelho a uma assistência técnica, ou simplesmente comprar outro novinho.

Porém, para a maior parte dos brasileiros a realidade financeira é bem dura, não sendo possível esse conforto. Uma crise financeira pode agravar a situação.

Mas quando pensamos em assistencia tecnica de celular para termos uma fonte extra de renda, a pergunta “Qual crise?” aparece. O ramo de celular é tão lucrativo que fica praticamente imune à crise.

Como cada vez mais pessoas tem o celular praticamente como um amigo inseparável, perde-lo é algo que deixa muitas pessoas preocupadas.

Isso fez com que este tipo de serviço atraísse cada vez mais profissionais especializados em eletrônica de reparo. É uma área que exige precisão, destreza e conhecimentos técnicos bem específicos.

Um mínimo erro pode inutilizar o aparelho ou fazer com que dados pessoais do cliente sejam perdidos.

Neste artigo você lerá princípios teóricos de um celular básico e poderá complementar seus estudos com aulas práticas.

Você pode ler também o meu artigo sobre blocos de comunicação, com conceitos de sinal, portadora, recepção e transmissão.

Funções básicas a saber para assistencia tecnica de celular

  • ansmissor: tem o papel de converter em sinal de RF o sinal de áudio captado no microfone (Mic);
  • Receptor: converter o sinal de RF em um sinal de áudio, que será reproduzido no fone;
  • Antena: converter sinais de RF em ondas eletromagnéticas que serão transmitidas; no receptor, fazer o contrário: converter ondas em sinais de RF;
  • Painel de controle: funciona como dispositivo de entrada e saída. Assim, neste bloco temos o teclado, o fone, o display etc;
  • Coordenador: sincronizar as funções de recepção de transmissão do aparelho celular.

Bloco duplexador

duplexador na imagem acima só é necessário na parte analógica do telefone dual-mode. Na parte digital o receptor e o transmissor operam separadamente.

O transmissor pode ser isolado do receptor com a utilização de uma chave PN. Isso torna possível a remoção do duplexador da parte digital, o que garante as seguintes vantagens:

  • Deixamos de ter a distorção de fase que surge quando os sinais atravessam o duplexador;
  • Também deixamos de ter a perda de potência decorrente desta distorção, o que exigiria um amplificador com potência maior.
  • Como consequência dos itens acima, ganha-se maior autonomia na bateria do celular.

Para fazer um estudo mais específico sobre o aparelho é podemos separar as funções do aparelho em dois grandes blocos: transmissor e receptor.

Divisão em blocos facilita a análise para assistencia tecnica de celular

Transmissor

Aqui, os sinais de baixo nível recebidos pelo microfone são transformados em um sinal codificado de RF. Depois este sinal é convertido em um sinal com menor velocidade de dados.

Após isso, são realizadas as seguintes etapas:

  1. A informação é multiplexada;
  2. A informação é controlada;
  3. Bits são agregados à informação, para evitar erros, garantindo a integridade dos dados;
  4. O sinal é transferido para um sistema de modulação e amplificação.

Blocos de função do transmissor

  • Processamento de entrada: formado por um amplificador, um filtro passa-faixa e um conversor analógico-digital;
  • Codificador de Palavra: reduz a taxa de dados. O fluxo de dados em kbps é reduzido “x vezes”.
  • Codificador de Canal: protege o fluxo de dados contra perdas e ruídos. A proteção é feita em 4 estágios:
    • 1 – Codificador convolucional: bits redundantes (adicionais) são adicionados à sequência transmitida para dar ao sistema a capacidade de correção de erros;
    • 2 – Verificação de redundância cíclica: é verificado quantos bits são significativos em relação a todos os bits protegidos;
    • 3 – Interleaving (intercalação): os dados são divididos em blocos e espalhados antes de serem transmitidos;
    • [Etapa intermediária] – multiplexação do sinal de controle: o sinal de controle (informação) é inserido em intervalos entre dados. Esta informação inclui: canal de controle associado lento (e um rápido); código de cores de verificação digital; palavra de sincronização;
    • 4 – Geração de burst: após os dados serem protegidos e comprimidos contra erros, uma nova compressão é aplicada ao fluxo de bits.
  • Modulador π/4 DQPSK: os dados que saem da etapa “geração de burst” estão agora trafegando com nova taxa em kbps. Então estes dados são agora aplicados ao modulador “Diferential Quaternary Phase-Shift Keying”, o qual agrupa dois bits ao mesmo tempo, para formar um símbolo;
  • Amplificador de RF: aumenta a intensidade do sinal modulado para que ocorra a transmissão.

Receptor

Dentre as principais funções do circuito receptor, temos: demodular o sinal; detectar erros; compensar o sinal para reduzir ou eliminar a distorção. E várias outras funções semelhantes às do transmissor, realizadas em sentido inverso para recuperar a informação.

Nos próximos itens comentarei alguns dos principais blocos de função do receptor, como:

  • Amplificador de RF: o sinal da portadora de RF de baixo nível DQPSK é amplificado para que ele possa ser tratado no próximo circuito bloco. Ainda aqui existe uma etapa de ganho variável, controlado por um circuito CAG (controle automático de ganho);
  • Mixer: utiliza-se o mixer quando a faixa de frequência recebida pelo aparelho não for adequada para aplicação ao circuito de demodulação. Os sinais são convertidos para uma frequência intermediária (FI), o que é conseguido com um circuito oscilador local;
  • Demodulador: aqui os dados no sinal de FI são extraídos. Identifica-se o símbolo que está sendo transmitido e depois os dois bits correspondentes são de codificados;
  • Decodificador de canal: além de detectar erros, detecta o fluxo de bits e demultiplexa os dados de controle para aplica-los ao próximo bloco.
  • Decodificador de palavra: converte o fluxo de dados (em bps, por exemplo) em um dado codificado em pulsos com uma maior taxa (kbps, por exemplo). Aqui também pode ser feita a recuperação de frames de palavras que são perdidos e não podem ser corrigidos em função de erros.

Começando na prática de assistencia tecnica de celular

Nesta parte vou abordar tópicos diretamente voltados à prática. Para assistir vídeos veja o link no final deste artigo.

Antes de começar, identifique o tipo de aparelho, o que envolve observar o tamanho, o estilo, a forma do aparelho e os detalhes das posições dos componentes.

Todos fatores chamativos e que podem influenciar na compra dos compradores. Alguns exemplos: touch screen; deslizante; flip.

Potenciais perigos associados ao ato de assistencia tecnica de celular

Ao entrar nesta área, você precisará estar ciente dos potenciais perigos que poderá encontrar ao efetuar o serviço de manutenção e como preveni-los. Abaixo, o perigo em negrito e ao lado como prevenir.

  • Queimadura: usar luvas; usar ferramentas bem isoladas; manter o ferro de soldar no local certo; desligar equipamento sem utilidade no momento;
  • Ferimento por objeto cortante: armazenamento apropriado de equipamentos;
  • Poluição ambiental: disposição apropriada de resíduos eletrônicos;
  • Rastros de cabos elétricos: manter equipamentos desligados quando não utilizados;
  • Quedas: guardar ferramentas e componentes em seus devidos lugares.

Desmontar o aparelho

  1. Desligar o aparelho;
  2. Remover a cobertura da bateria;
  3. Remover a bateria e o cartão de memória SIM, caso exista;
  4. Remover todos os parafusos;
  5. Levantar a capa com a utilização de uma chave apropriada (ponta plana);
  6. Remover os conectores da buzina, do display, da câmera, do volume e alto-falante;
  7. Remover o fio da antena do exterior, caso exista;
  8. Remover a placa eletrônica e o vibrador.

Habilidades necessárias para fazer diagnósticos e assistencia tecnica de celular

Identificar corretamente as falhas no aparelho é um procedimento fundamental para que o conserto seja bem sucedido, realizado em pouco tempo e com baixo custo. Para alcançar isso, você precisará ter habilidades como:

  • Soldagem e desoldagem;
  • Utilização de multímetro;
  • Criação de Jumper.

Soldagem

Etapas para soldar:

  1. Preparar alguns materiais, como: ferro de soldar ou estação de solda; pasta de solda; alicates; suporte e prendedor de placa; componentes eletrônicos gerais.
  2. Ligar o ferro ou estação de solda e pré-aquecê-los;
  3. Aquecer a solda e aplicá-la na trilha de cobre e no terminal do componente;
  4. Remover o ferro e deixar a solda ligar-se naturalmente ao componente, o que ocorre rapidamente.

Configurar o jumper

Em eletrônica, utilizamos o termo “jumpear” quando queremos fazer uma conexão de um ponto a outro do circuito. Muitas vezes, utiliza-se pequenos fios para isso. Por exemplo, quando uma trilha de circuito impresso é partida (interrompida).

Reparo de falhas comuns em aparelhos

São muitas as fontes de falhas em aparelhos celulares, como as seguintes:

  • Excesso de temperatura;
  • Excesso de tensão ou corrente;
  • Radiação ionizante;
  • Choque ou estresse mecânico;
  • Estresse ou impacto;
  • Contaminação;
  • Curto-circuito;
  • Conexões imperfeitas;
  • Isolamentos deficientes.

Podemos considerar 3 tipos de falhas:

  • Mal funcionamento de hardware;
  • Problemas com software;
  • Configurações erradas ou inválidas.

Falhas de hardware

Como exemplos de algumas das muitas falhas de hardware, temos as mais comuns:

  • Problemas no carregamento da bateria;
  • Sobreaquecimento;
  • Problemas no display – é comum ele quebrar;
  • Fones de ouvido e microfone;
  • Luzes e LED;
  • Teclado e cartão SIM;
  • Wifi e conectividade com internet.


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