Ter um site já não significa mais um diferencial dentro de uma empresa, essa é uma ação obrigatória para qualquer um que quer se manter em alta dentro do mercado digital, mas não só ter, é preciso que a qualidade seja alta, afinal, existem mais de 1,17 bilhão de sites espalhados por toda a web. 

Grande parte deles estão inativos, e apenas 17% se mantém ativos (corresponde a 200.000.000)  o que cá entre nós, ainda é um número bem alto, dessa forma, é obrigação do desenvolvedor do site pensar em algo que seja funcional e que diferencie dos demais, sendo completo e que ofereça acima de tudo, uma ótima experiência ao usuário. 

Para isso, é preciso entender o que vai entrar ou não dentro do site, o tipo de conteúdo e até mesmo a sua estruturação, é preciso se atentar a cada detalhes para poder disponibilizar o melhor para o usuário, não adianta mesclar elementos sem sentido como se tivesse jogado tudo em uma batedeira industrial, é preciso ter coerência, e é justamente com essa visão que temos a chamada arquitetura de informação. 

No texto de hoje, iremos desmembrar o que representa esse termo e principalmente como aplicar em um site avançado fazendo com que ele se torne funcional e completo, bora conferir? Então vamos lá!

O que é a arquitetura de informação?

A arquitetura de informação se trata da maneira como são organizadas as informações presentes dentro de uma página, para que o usuário consiga navegar dentro dela de forma simples, agradável e intuitiva dentro de cada aba, seja pela URL ou pelo app. 

Em suma, é o conceito que ajuda a planejar, estruturar e organizar todo conteúdo presente dentro do site, como os tópicos, diferentes temas e todo o guia de navegação do visitante.

Cada detalhe é valioso e deve ser levado em consideração durante o seu desenvolvimento, afinal, a arquitetura de informação lida diretamente com a experiência do usuário e a sua navegação de forma geral. 

3 pilares da arquitetura de informação

Para entender melhor sobre a arquitetura de informação é necessário falar um pouco mais sobre seu funcionamento, ela é dividida em três pilares principais: conteúdo, usuários e contexto de uso. 

Os conteúdos representam justamente aquilo que está dentro do site, os arquivos, os tipos de dados, e o que está dentro da página, é como se fizesse uma varredura em um consultório odontológico e contasse o que estivesse dentro dele até chegar em uma operação cirúrgica, como a cadeira, o oxigênio medicinal, entre outros.

O usuário é justamente o público que irá ter acesso a sua página, sendo necessário entender seu comportamento de busca, suas tarefas, necessidades e o que ele procura na sua página. 

Já o contexto de uso é vinculado aos objetivos e o uso de cada elemento da sua página, o porquê aquela informação está ali, qual o valor que ela agrega e como ela pode ser útil para o seu visitante. 

No geral, os três estão conectados entre si e abaixo, vamos mostrar um pouco melhor como aplicá-los, na prática dentro do seu site. 

Pesquise e analise o desejo dos usuários

O primeiro passo para moldar sua arquitetura de informação é fazer uma pesquisa profunda e extensa analisando detalhadamente qual o desejo e o comportamento dos seus usuários, para distribuir melhor o seu conteúdo, é preciso compreender o que as pessoas procuram no seu site, o que elas querem acessar e o que querem consumir. 

Para isso, é necessário entender a demanda do negócio, os links mais acessados, as páginas mais abertas e as pesquisas mais populares por parte dos usuários, entender seus comportamentos e seus desejos e comece a visar sua estruturação com base nisso. 

Caso necessário, verifique também a arquitetura de sites concorrentes e como é a disposição dos elementos dentro deles, veja o que dá certo ou não e aplique dentro do seu site. 

Monte a estrutura de navegação

Depois de compreender o que o usuário quer, é o momento de criar a sua estrutura de navegação, ou seja, o que você fará e qual será a distribuição do conteúdo para que os visitantes tenham uma melhor experiência. 

Quais as ferramentas e artifícios que serão usados para guiar cada usuário pelo seu site, como se estivesse o colocando em uma esteira transportadora com tudo fluindo de forma natural. 

Aqui, é preciso se dedicar para que toda a jornada flua de forma natural e quase que automatizada, sendo de um entendimento simples para o público e clara para que ele se sinta confortável de realizar sua navegação. 

Crie um inventário de conteúdo

O conteúdo é o coração do site e toda a informação presente dentro dele é justamente o que torna uma página mais ou menos atrativa, por tanto, é preciso listar tudo que você irá adicionar e deixar tudo muito bem organizado e salvo em um local seguro. 

Arquivos de texto, mídias, vídeos, downloads que os usuários podem fazer, novas páginas, links externos e internos, enfim, separe todas as suas informações e liste de forma ordenada, toda a estruturação dos conteúdos dentro do site. 

Aqui é o momento de ter calma e fazer uma análise completa em toda a sua base de informações, verifique tudo mais de duas vezes, confirme que os conteúdos estão bem distribuídos e o seu planejamento de navegação está sendo cumprido da forma planejada. 

Monte um sistema organizacional

Por fim, aqui é o momento de colocar a interface no seu devido lugar, após definir o caminho da navegação e listar todas as informações que serão aplicadas, esse é o momento de colocar a mão na massa e montar um sistema organizacional. 

Procure separar as seções do seu site de acordo com todo o conteúdo coletado até então e monte tudo de forma organizada e que se encaixe bem, não esqueça que tudo deve conversar entre si e que tudo deve estar firme e compacto como se estivesse sendo usada uma escova de vedação. 

Faça a revisão constante. Adicione novas informações caso haja necessidade, e acompanhe a experiência dos usuários e a sua aprovação referente a tudo aquilo que montou. 

O que achou do texto de hoje? Deixe a sua opinião nos comentários abaixo e não se esqueça de compartilhar com seus amigos e familiares caso tenha gostado do conteúdo, até a próxima!

Esse artigo foi escrito por Iago Lourenço, criador de conteúdo do Soluções Industriais.